Anit-Racism Movement (ARM) / Flickr (CC BY-NC-ND 2.0)

Áreas prioritarias

Apoyar a los movimientos feministas, de derechos de las mujeres y por la justicia de género para que sean una fuerza impulsora de retos a los sistemas de opresión y para la creación conjunta de realidades feministas.

Financiamiento de los movimientos feministas

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La encuesta "¿Dónde está el dinero?" #WITM ya está disponible. Participa y comparte tu experiencia en la financiación de tu organización con feministas de todo el mundo.

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En todo el mundo, los movimientos feministas, de derechos de las mujeres y aliados están enfrentando al poder y reimaginando políticas de liberación. Las contribuciones que sostienen este trabajo llegan de muchas formas, desde recursos financieros y políticos a actos diarios de resistencia y supervivencia.


La iniciativa de AWID Financiando a los Movimientos Feministas (FMF) echa luz sobre el actual ecosistema de financiamiento, el cual abarca desde modelos autogenerados a corrientes de financiamiento más formales.

Mediante nuestra investigación y análisis, indagamos cómo las prácticas de financiamiento pueden servir mejor a nuestros movimientos. Analizamos críticamente las contradicciones de «financiar» la transformación social, especialmente en vistas de la creciente represión política, las agendas anti-derechos y el creciente poder corporativo. Sobre todo, construimos estrategias colectivas para apoyar  movimientos prósperos, fuertes y resilientes.


Nuestras acciones

Reconociendo la riqueza de nuestros movimientos y respondiendo al momento actual, nosotrxs:

  • Creamos y difundimos alternativas: Difundimos prácticas de financiamiento que ponen en el centro las prioridades de lxs propixs activistas e involucramos a un amplio espectro de financiadoras y activistas para que desarrollen nuevos y dinámicos modelos para financiar los movimientos feministas, especialmente en un contexto en el que se reducen los espacios para la sociedad civil.

  • Construimos conocimiento: Analizamos, intercambiamos y fortalecemos el conocimiento sobre cómo los movimientos atraen, organizan y utilizan los recursos que necesitan para lograr cambios significativos.

  • Hacemos incidencia: Trabajamos de manera colaborativa, como  en el Consorcio Count Me In, para influir sobre las agendas de financiamiento y abrimos espacios para el diálogo directo entre/con los movimientos feministas para redistribuir poderes y dineros..

Contenido relacionado

Kit nas redes sociais sobre o Fórum AWID

Ajude a divulgar o Fórum AWID 2016!

Este kit inclui mensagens modelo apropriadas para Twitter, Facebook e LinkedIn, além de imagens que podem ser usadas para acompanhar essas mensagens.

Este kit é muito simples de usar. Basta seguir estes passos para:

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Kamee Abrahamian

Biography

Kamee es une artista, narradore, productore, intérprete, organizadore, cuidadore, queerdo y bruje interdisciplinarie. Nació en el seno de una familia armenia desplazada de la región de Asia sudoccidental y África del Norte y creció en un suburbio de población inmigrante de Toronto. Su trabajo está impregnado de prácticas relacionales y generativas orientadas a las reivindicaciones ancestrales, la ficción visionaria y el futurismo asociado a las diásporas. Posee títulos en cine, ciencias políticas, terapias artísticas y un doctorado en psicología de las comunidades y de la liberación. Creó, produjo, visitó y presentó una vasta obra que incluye la facilitación de talleres, el arte visual y multimedia, interpretaciones y muestras escénicas e inmersivas, revistas, antologías y películas cinematográficas. Sus proyectos han recibido el apoyo de entidades donantes nacionales y locales de Canadá, Estados Unidos y Armenia. Kamee es une escritore nominade a los premios Pushcart y exalumne de Literatura de VONA y el Centro de Artes Banff, así como ganadore de un premio como dramaturgue, con obras publicadas en antologías que recibieron un premio Lambda. Los documentales que ha producido han recibido el apoyo de Sundance, Visions du Réel, HotDocs y Catapult. Actualmente, alterna su residencia entre Armenia y Canadá.

Position
Gerente, Expresiones Artísticas y Creativas del Foro
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Economía solidaria

Definición

La economía solidaria (que incluye la economía cooperativa y la llamada economía del don) es un marco alternativo que adquiere formas diferentes según el contexto y está siempre abierto a los cambios.

Este marco de referencia se asienta sobre los siguientes principios:

  • solidaridad, mutualismo (ayuda mutua), y cooperación
  • equidad en todas las dimensiones
  • bienestar social
  • sostenibilidad
  • democracia social y económica
  • pluralismo

En una economía solidaria, quienes producen participan en procesos económicos que guardan íntima relación con sus realidades, con la preservación del medio ambiente y la cooperación mutua.

Contexto

Según la geógrafa feminista Yvonne Underhill-Sem, la economía del don es un sistema económico en el que los bienes y servicios circulan entre las personas sin que haya acuerdos explícitos acerca de su valor o de una reciprocidad esperada en el futuro.

Lo que hay detrás del otorgamiento de dones es una relación humana, una generación de buena voluntad y el acto de prestar atención a nutrir a toda la sociedad y no solo a lo que concierne a unx mismx y su familia: se trata del colectivo.

En el Pacífico, por ejemplo, esto se manifiesta en la recolección, preparación y procesamiento de recursos terrestres y marinos para tejer alfombras, abanicos, guirnaldas y objetos ceremoniales, así como en la cría de ganado y el almacenamiento de las cosechas estacionales.

Perspectiva feminista

Las mujeres tienen diversos incentivos para involucrarse en actividades económicas y que van desde satisfacer sus aspiraciones profesionales y ganar dinero para gozar de una vida confortable en el largo plazo hasta llegar a fin de mes, pagar deudas y huir del desgaste de una vida rutinaria.

Para acomodarse a los diferentes ambientes en los que operan las mujeres, el concepto de economía solidaria está en permanente desarrollo, discusión y debate.


Para leer más acerca de esta propuesta:


 

Ȃurea Mouzinho

Biography

Ȃurea Mouzinho es una activista feminista por la justicia económica de Luanda, Angola, que tiene una carrera de diez años en investigación, otorgamiento de subvenciones, incidencia y construcción de movimientos por los derechos de las mujeres y la justicia económica en toda África y en el Sur global. Actualmente es Directora de Programa para África en Thousand Currents, y es parte del consejo editorial de Feminist Africa. También integra Ondjango Feminista, una colectiva feminista que cofundó en 2016. Recientemente ha sido madre de un niño de Géminis, y disfruta los días tranquilos con su joven familia y los largos paseos por la playa. Ocasionalmente publica tweets con el nombre de usuarie @kitondowe.

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Oficina Administrativa

Para asuntos adminsitrativos puede contactar con nuestra oficina: 

  • +1 416 594 3773
  • 192 Spadina Avenue, Suite 300 |Toronto, ON, M5T 2C7 | Canadá

¿De dónde obtiene AWID su financiamiento?

El trabajo de AWID es posible gracias al apoyo financiero de una amplia gama de donantes, incluyendo agencias multilaterales y bilaterales, fundaciones privadas y fondos de mujeres.

Consulta la lista actualizada de donantes

Exposición en el Jardín de los Placeres

Estas obras son un trabajo colaborativo de fotografías e ilustraciones realizadas por Siphumeze y Katia durante el confinamiento. Muestran narrativas negras queer de sexo y placer, bondage, sexo seguro, juguetes, salud mental y sexo, y mucho más. Fueron creadas para acompañar la antología Touch.

Mental Health
“Mental Health” [«Salud mental»]
Sex and Spirtuality
“Sex and Spirituality” [«Sexo y espiritualidad»]
Orgasm
“Orgasm” [«Orgasmo»]

About the Artists:

Siphumeze Khundayi portrait
Siphumeze Khundayi es una creadora de arte, fotógrafa y facilitadora interesada en las formas creativas de unir el diálogo y la práctica artística en relación con la identidad queer africana.
 
Es directora creativa de HOLAAfrica!, una colectiva en línea mujerista panafricanista.
 
Sus trabajos de performance individual y en colaboración han sido presentados en numerosos festivales y espacios teatrales, tales como el Ricca Ricca Festival de Japón.
 
En 2017 y 2018 dirigió dos producciones que fueron nominadas a los Naledi Theatre Awards y, en 2020, obtuvo un premio Standard Bank Ovation.
 
Como fotógrafa, participó en Italia en una exposición grupal titulada Flowers of my Soul, organizada por The Misfit Project. Produjo tres publicaciones para HOLAAfrica!, y sus trabajos fueron publicados dentro y como tapa del Volume Two: As You Like de las Gerald Kraak Anthologies.
katia portrait
Katia Herrera es una artista visual digital de 21 años, de la ruidosa ciudad de Santo Domingo, en la República Dominicana. A pesar de que se autodefine como introvertida, su obra es notablemente estruendosa en un mundo que intenta acallar las voces negras. Con títulos como “Black Woman” [«Mujer Negra»], “You Own the Moon” [«La Luna es Tuya»], “Earth Goddess” [«Diosa de la Tierra»], “Forever” [«Por Siempre»] y “Universe Protector” [«Protectora del Universo»], el legado de Herrera estará marcado por su pasión por poner de manifiesto la resistencia y la perseverancia de las personas negras del pasado y del presente, en contraposición a la narrativa de que la piel negra debería solamente ser asociada con la esclavitud.
 
Una de sus obras más hermosas y vivazmente tituladas, “Universe Protector”, representa al alma negra como una entidad divina plena de fortaleza, poder y grandeza. En su juventud, su amor por el diseño gráfico se vio estimulado por el talento artístico de su madre y su padre, y por el programa Photoshop que habían descargado en su computadora para su trabajo profesional de fotografía.

Soy una mujer defensora de los derechos humanos (MDDH) y actualmente me encuentro bajo amenaza. ¿A dónde puedo acudir por ayuda?

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Julio 2015

Foro de Mujeres sobre Financiación para la Igualdad de Género

  • Este Foro se realizó el 10 de julio de 2015 en Adís Abeba y reunió a feministas, mujeres de las bases, activistas de género, académicas/os y representantes de organizaciones/redes por los derechos de las mujeres, además de recibir aportes específicos de representantes de la ONU y otras/os hacedoras/es de políticas públicas.
  • Los objetivos del Foro de Mujeres son: compartir información actualizada sobre el estado de las más recientes negociaciones en torno a la FpD; analizar colectivamente el panorama de la FpD y su seguimiento; acordar una postura en común sobre los derechos de las mujeres; y formular estrategias para participar de manera significativa y sustantiva con una perspectiva feminista en la Conferencia sobre la FpD en Adís Abeba.
  • El WWG organizó el Foro de Mujeres en colaboración con FEMNET, el African Women’s Development Fund [Fondo para el Desarrollo de las Mujeres Africanas, AWDF en inglés] y la Post-2015 Women’s Coalition [Coalición de Mujeres por el Post-2015] con el apoyo de ONU Mujeres.

Foro de las OSC en la Conferencia Internacional sobre la FpD

  • El Foro de las OSC en la Conferencia sobre la FpD tuvo lugar en Adís Abeba el 11 y 12 de julio de 2015 con los siguientes objetivos: informar a las OSC participantes sobre el estado del proceso oficial y coordinar la participación de la sociedad civil en la tercera Conferencia sobre la FpD; redactar colectivamente una Declaración del Foro de OSC, así como los mensajes de las OSC para las Mesas Redondas de la Conferencia sobre la FpD, los eventos paralelos organizados por el Grupo de las OSC y cualquier otra oportunidad que pueda surgir; planificar y organizar las futuras áreas de participación de las OSC en el proceso de Financiación para el Desarrollo más allá de la tercera Conferencia sobre la FpD.
  • Para más información, por favor visita el sitio del Grupo de OSC en la Conferencia Internacional sobre la FpD (en inglés) o contacta al Grupo Coordinador de las OSC en Adís Abeba (addiscoordinatinggroup@gmail.com).

Tercera Conferencia Internacional de la ONU sobre la Financiación para el Desarrollo

  • La tercera Conferencia Internacional de la ONU sobre la Financiación para el Desarrollo se realizó en Adís Abeba, Etiopía, del 13 al 16 de julio de 2015 y estuvo centrada en: evaluar los progresos realizados en cuanto a la aplicación del Consenso de Monterrey (2002) y la Declaración de Doha (2008); abordar temas nuevos y emergentes, incluso en el contexto de los recientes esfuerzos multilaterales por promover la cooperación internacional para el desarrollo, teniendo en cuenta el panorama actual y en permanente evolución de la cooperación para el desarrollo, la interrelación entre todas las fuentes de financiación para el desarrollo, las sinergias entre objetivos de la financiación en las tres dimensiones del desarrollo sostenible (económica, social y ambiental) y la necesidad de apoyar el desarrollo de la agenda de Naciones Unidas más allá de 2015; así como revitalizar y fortalecer el proceso de seguimiento a la financiación para el desarrollo.
  • La Agenda de Acción de Addis Ababa fue adoptada el 15 de julio de 2015 por jefes de estado, de gobierno y altos representantes ante las Naciones Unidas.
  • Sin embargo, los países en desarrollo, las organizaciones de la sociedad civil y, más específicamente, las organizaciones de mujeres consideran que la Agenda de Acción de Addis Ababa no logró cumplir su cometido. El Grupo de Trabajo de Mujeres expresó su fuerte decepción y demandó cambios estructurales en la gobernanza económica mundial y la arquitectura para el desarrollo. Puedes leer aquí la reacción al documento final. Cientos de organizaciones y redes de la sociedad civil de todo el mundo también expresaron sus profundas preocupaciones y reservas. Puedes leer aquí la respuesta al documento final.

Presentamos a las próximas Co-directoras Ejecutivas de AWID

Estimados movimientos feministas:

En nombre de la Junta Directiva de AWID, me enorgullece presentarles a las próximas Co-directoras Ejecutivas: Faye Macheke e Inna Michaeli

Portrait of CoED Faye Macheke smiling and standing in front of greenery
Faye Macheke es una apasionada feminista panafricana, que participa en movimientos por los derechos de las mujeres, la justicia racial, los derechos laborales y de las personas migrantes, y la justicia ambiental. Su activismo se ha alimentado del  legado de la lucha contra el apartheid en Sudáfrica y del período posterior a la época del apartheid en Zimbabue. En 2019 Faye se incorporó a AWID como Directora de Finanzas, Operaciones y Desarrollo. Aporta una amplia experiencia en liderazgo feminista, estrategia y todos los aspectos del desarrollo organizativo. Faye es una comprometida integrante de la Junta Directiva de UAF-África y de otras organizaciones por los derechos de las mujeres. Vive en Ciudad del Cabo, Sudáfrica.
Portrait of CoED Inna Michaeli smiling. Behind them is a wall with grafiti.
Inna Michaeli es una activista y socióloga feminista lesbiana queer, con muchos años de profundo compromiso con las luchas feministas y LGBTQI+, con educación política y activismo por y para mujeres migrantes y con la liberación de Palestina y la solidaridad con su pueblo. Inna se unió a AWID en 2016 y se desempeñó en diferentes funciones, más recientemente, como  Directora de Programas. Contribuye con su extensa experiencia en investigación y construcción de conocimiento, promoción de políticas, y desarrollo organizativo. Inna integra la Junta Directiva de Jewish Voice for Peace (Alemania). Reside en Berlín, Alemania.

Esta decisión es el resultado de un riguroso proceso que contó con la total participación de la Junta Directiva y el personal de AWID. La Junta reconoció y homenajeó las aptitudes y los talentos del personal de AWID, abriendo una búsqueda interna para la contratación. En consecuencia, se presentaron juntas, como equipo, dos candidatas brillantes que personifican la integridad, la ética del cuidado y los valores feministas interseccionales que impulsan el trabajo de AWID. Faye e Inna propusieron una valiente e interesante visión para enfrentar los desafíos de este momento: construir una comunidad feminista global, resistir y desestabilizar los sistemas de opresión y apoyar a los movimientos feministas para que prosperen.

Este año, en que AWID celebra sus 40 años, nos emociona que Inna y Faye co-lideren a AWID en sus estrategias y en una nueva fase de evolución y superación de las fronteras, apoyando a los movimientos feministas de todo el mundo.

Designar y apoyar a las Co-directoras Ejecutivas de AWID para que lideren la organización es una responsabilidad fiduciaria que, como Junta Directiva, tomamos muy seriamente. La forma en que desarrollamos esos procesos es también un reflejo de la brillante y diversa membresía de AWID, que elige a la Junta de AWID.

Al despedirnos de Cindy y Hakima, nosotrxs, la Junta Directiva, damos la bienvenida en forma unánime y entusiasta a Faye e Inna como nuestras próximas Co-directoras Ejecutivas a partir del 5 de septiembre de 2022. Manténganse atentxs a las actualizaciones sobre nuestra transición de liderazgo en los próximos meses.

Sobre todo, ¡gracias por su continuo apoyo!

Con solidaridad feminista y amor,
Margo Okazawa-Rey
Presidenta de la Junta Directiva de AWID

No puedo asistir al Foro en persona: ¿en qué otra forma puedo participar?

Más que un simple evento, el Foro de AWID es parte de nuestro Viaje de Realidades Feministas, con muchos espacios en los cuales reunirse, en línea o en forma presencial, para compartir, discutir, elaborar estrategias, y crear conjuntamente realidades feministas.

Infórmate sobre el Viaje de Realidades Feministas y sobre todo lo que sucederá en este Viaje antes del Foro. ¡Y mantente sintonizadx para los anuncios post-Foro!

Estamos estudiando opciones para la participación virtual en el Foro, y compartiremos la información cuando sepamos qué podemos ofrecer.

¡Somos quienes hemos estado esperando!

Estamos comenzando un nuevo año: 2023. El COVID-19 continúa infectando y re infectando a muchas, muchas personas en todo el mundo. Estamos siendo testigos del resurgimiento de gobiernos de derecha y fascistas, incluso en lugares que quizás no esperábamos, como Suecia. La guerra, los conflictos armados y el aumento dramático de la militarización, el militarismo y el gasto militar están permitiendo la acumulación descomedida de capital por parte de unos pocos, con la participación de alianzas aparentemente "extrañas" que se arman, tanto de manera visible como invisible, donde las élites económicas y políticas del Norte y el Sur Global se están beneficiando más allá de nuestra imaginación más desenfrenada. Mientras tanto, nuestra gente y el medio ambiente natural pagan enormes costos y sufren todas las esperadas e inesperadas consecuencias.
 
Como todes ustedes y todes nosotres en AWID sabemos, les feministas en múltiples movimientos alrededor del mundo están resistiendo y organizándose contra las múltiples caras de la tiranía, creando estructuras alternativas, implementando estrategias de base y construyendo alianzas transnacionales. Estamos generando alegría, inspirándonos unes a otres, cantando y bailando dentro y en contra de la cultura predominante de muerte y cinismo que parece haber envuelto a gran parte del mundo.
 
Nosotres, el personal y la Junta Directiva de AWID, estamos más preparades e inspirades que nunca para enfrentar los desafíos, fortaleciendo nuestras relaciones con nuestra membresía y organizaciones socias, reuniéndonos y conociendo a quienes aún tenemos que conocer y hacer lo que hacemos mejor: apoyar a los movimientos feministas globales. Aunque nos entristeció la partida de nuestras queridas ex-co-eds Cindy y Hakima, nuestras maravillosas nuevas co-eds Faye e Inna, junto con el personal comprometido y creativo, han aprovechado el momento que encapsula tanto las oportunidades como las amenazas.

Sin duda, todes nosotres en AWID y toda la gente de nuestro movimiento lo sabemos… como escribió la poeta y activista caribeña estadounidense June Jordan a las mujeres activistas sudafricanas durante el apogeo del régimen del apartheid: “¡Somos quienes hemos estado esperando!”

Sin trabajadorxs domésticxs no hay economía de los cuidados

Un Manifiesto

Como movimientos feministas y sindicales, juntxs en solidaridad, articulamos los siguientes puntos como una visión colectiva de las economías de los cuidados con los derechos de lxs trabajadorxs domésticxs como eje central.

Nuestro manifiesto responde a un contexto complejo:

El trabajo doméstico y de cuidado estuvo en la primera línea de fuego durante y después de la pandemia de COVID-19, al proporcionar los medios para sobrellevar las múltiples crisis globales que se intersectan. El Banco Mundial, el Fondo Monetario Internacional y otras instituciones multilaterales también reconocen la importancia del trabajo doméstico y de cuidados para el sostenimiento de la economía. Sin embargo, vemos que esta atención adopta un enfoque utilitarista (es decir, el trabajo de cuidados contribuye a sostener a la economía "productiva") centrado en el lucro, sin reconocer los cuidados como un derecho humano y un bien público, ni prestar atención a lxs trabajadorxs que realizan la mayor parte de este trabajo.

El manifiesto está disponible en inglés, francés, español, amárico y tailandés.

Descargar el manifiesto completo

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